Chocolate quente ????
???? Chocolate quente ????
Além do estalar da madeira da fogueira sendo queimada, apenas o doce som do quebrar das ondas preenchia o espaço. Meu livro estava aberto na página 256, faltavam 282.
Eu lia devorando as palavras, consumindo as páginas, como quem tem fome. Não existia nada naquele momento, além daquelas folhas amareladas em minhas mãos. Um banco posto na areia à minha frente me permitia manter meus pés altos, e um travesseiro de pescoço deixava minha cabeça numa posição confortável.
Eu tomava um gole do desastre por página. Também conhecido como: chocolate quente feito por mim. O gosto de chocolate estava puro, porém, acidentalmente, eu havia deixado na geladeira.
Então, batizei de chocolate gelado. Bem original.Ouvi uma voz, distante, quase inalcançável. Balbuciando.A voz chegava mais e mais perto.– Amor? Achei que tinha morrido aí sentada.– Oi, meu bem. Desculpa. Acho que me empolguei.– Tudo bem. Só estava perguntando se vai querer um pouco de chocolate quente. Sabe, de verdade. — Ele riu.– Vem tomar comigo?– Posso pensar. — Ele se virou com um sorriso no rosto e entrou novamente na casa.Mais um gole gelado de chocolate e volto a ler. Novamente, vou a outro mundo. As estrelas acima de mim bailavam, e as águas acompanhavam, tudo era perfeito. Quase perfeito.De repente, senti uma mão, delicadamente, alisando minhas pernas. Em seguida, uma boca, levemente ardente, beijava, formando uma trilha na minha pele. Meu corpo respondia com arrepios, que me fizeram perder o foco.– O que… O que você tá fazendo? — Balbuciei.– Apenas, aproveite seu chocolate quente. — Olhei para o lado, e na mesinha agora tinha duas canecas. Peguei uma, dei um gole. Que delícia. Ele aprendeu a fazer com os avós europeus, e sempre amava quando fazia para mim. Era simplesmente, perfeito.Seus toques e beijos foram ficando mais intensos, mais presentes. Escalando minhas pernas, como uma colina. As letras impressas no papel não faziam mais sentido. As palavras se entrelaçavam. Soltei a caneca na mesa. Afastei o livro para que pudesse ter visão do acontecimento. Ele já estava na minha coxa interna.– Ei. Ei. Vai me deixar ler não?– Não estou te impedindo.
Seu livro ainda está na sua mão, não está?– Sim… — Olhei para o livro, confirmando se estava mesmo. Ele me deixou confusa. — Você não tinha… Reunião?– Shhh… — Um dedo veio controlar meus lábios. — Aproveite seu chocolate, quente.Sua boca marcava minha pele como fogo. Cada beijo era temperado com desejo.Sua mão chegou no meu quadril e ergueu meu suéter.– Sem calcinha, é? Interessante. — Eu gostava do calor da fogueira. — Põe o livro na mesa. — Obedeci.A trilha chegou ao destino. As águas transbordavam.Eu sabia o que ele queria. E eu não ia negar.Sua boca ardente me tomava. E eu me entregava cada vez mais.Seu desejo queimava. E eu entrava em combustão. Sua língua regia minha voz. E eu, apenas, deixava fluir.Meus pés cavavam a areia. Minhas costas pressionavam o encosto da cadeira. Com minha mão tentava me estabilizar, sem sucesso. Em uma cascata de tremores minhas pernas perderam a força. Minha voz se acentuou. Meu corpo se arqueou. Eu estava anestesiada. Porém, meu prazer pedia mais.Ele leu minhas reações e diminuiu a velocidade. Seus toques ficaram mais leves, mas ainda intensos. Sua boca quente se distanciava de mim.Ele se levantou, limpou os lábios com a língua, pegou sua caneca, e foi embora. Ele ia me deixar ali mesmo? Naquele estado? Não… Meu corpo pedia mais, e eu conseguiria mais, do jeito que eu queria.Segurando a porta, ele se virou.– Vai ficar aí ou vai terminar o chocolate quente? – Um sorriso nada humilde se revelou entre seus lábios. Um sorriso de quem sabe muito bem o que está fazendo — De verdade. — Sua voz era firme e segura. Com um tom orgulhoso, quase convencido.Me recompus.Levantei e andei lentamente em sua direção.– Já tomei meu chocolate. Agora quero meu leite pra dormir
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