Era Noite um calor infernal perturbava meu sono, uma linda lua no céu negro brilhava por mais estivesse abafado, o corpo molhado de suor.

O vento quente batia entre as cortinas da janela entreabertas, não aguentando mais de tanto calor vou tirando aos poucos as peças de roupa, camiseta regata, calça de moletom do pijama, cueca boxe azul celeste, enfim totalmente nu.

Despido do jeito que vim ao mundo, do mesmo jeito que Deus fez Adão livre, leve e solto de tudo.

Achei que teria um alívio para poder voltar ao meu sono e dormir, mais uma vez nos braços de Morfeu, nem conclui meus devaneios, sinto um zunido em meu ouvido perturbando, enchendo minha paciência.

Tentei de todas as formas consegui dormir, porém foi em vão.

Olhei para o breu no quarto escuro com os olhos acostumado, vi o mosquito que atormentava meus ouvidos.

Fiz de tudo até conseguir expulsa-lo de perto de mim.

No conforto de minha cama, voltei para os braços do Deus do Sono e adormeci pesado.

Um lindo sonho tomava conta de mim, um sexo selvagem com um homem negro, grande, másculo e viril me possuía, podia sentir o arrepio do tocar de suas mãos ásperas, dedos longos e ágeis pelo meu pé esquerdo.

Esses dedos subiam lentamente trazendo sensações muito prazerosas, arrepios e formigamentos tomavam conta de toda a extensão da minha perna passeando sobre as pontas dos meus dedos.

Um torpor quente tomava conta de minha pele.

Era assustador e muito excitante, mal sabia que era uma picada que tomava conta de meu corpo.

Aquele veneno me possuía queimando minha pele sensível, quase que sinto um orgasmo, mesmo sem saber o que era me sentia preso.

Paralisado, sentir-me submisso a algo que não sabia o que era, joguei longe os lençóis da cama e por um instante aquela sensação cessou um pouco e voltei a dormir.

Adormecido de bruços, sinto algo caminhar lentamente por minha perna esquerda, achei que era sonho, aquela sensação novamente subia lento e torturante sobre minha perna, era gostoso, mesmo sem saber o que era.

Deitado sentindo aquilo subindo pelo meu corpo chegando próximo minha bunda e, dei passagem.

Aquilo percorria minhas polpas me levando ao delírio enlouquecedor, eu me segurava contra o colchão e era penetrado, sentia-o roçar em minhas entranhas me fazendo gemer.

Rocei meu pau já muito duro em movimentos de sobe e desce. Eu fodo a cama enquanto sou fodido por algo que não sabia o que era

De repente minhas pernas novamente paralisam, e um suor toma conta de todo o meu corpo e ele sai de mim e sobe por minhas costas, tento alcançar para descobrir o que seria.

Minhas mãos não alcançam, e no desespero daquela sensação me viro de frente e mais uma vez cessa.

Volto a dormir novamente.

Uma guerra, um duelo entre eu e o “ser invisível” que tomava o meu corpo.

Peguei no sono mais uma vez, o cheiro do pré- gozo inundava meu nariz me deixando extasiado.

Meu corpo fervia e arrepiava com o vento ligeiro e quente que adentrava o quarto, estava muito sensível.

Mesmo de olhos fechados podia senti-lo percorrer minha pele que se arrepiava, virei de frente e o senti descendo meu corpo passeando por entre minhas curvas e pelos de meu abdômen e chegar a minha virilha.

Essa sensação reagisse de imediato no meu cacete que logo endureceu senti-lo tocar meus testículos como se fossem pinças, que grudava por entre os pelos eriçados.

Meu pau voltou a babar o líquido escorria em abundância por toda a sua extensão.

Senti pousar na cabeça do meu cacete, ficou perambulando por ali sugando meu néctar se alimentando do meu mel, instintivamente meu pau começou a pulsar.

Eu movia as pernas sentindo grudado na minha glande e não saiu por minuto algum, segurei sobre o colchão e me entreguei aquele prazer, agora eu estava mais do que acordado, sabia que a qualquer momento eu chegaria ao clímax.

Não sabia o que era, mas se estava ali me proporcionando tal prazer, o recebi satisfeito.

Loucura minha me entregar a alguma coisa que eu não podia ver, mais sentir tão bem era muito gostoso, toquei meus mamilos com as pontas dos dedos, estavam rijos, intumescidos cheios de tesão.

Arqueei o corpo prestes a gozar gemendo, delirando com tudo aquilo que sentia, e explodi num orgasmo alucinante molhando-me por inteiro.

Foram alguns jatos para o peito e rosto.

Fiquei ali deitado sentindo os espasmos do orgasmos, olhando para a poça espessa do gozo em meu abdômen o besouro pequeno e negro.

Com dois dedos joguei-o longe de mim e adormeci, naquela noite negra e calorosa saciado sexualmente por um besouro.

Nunca pensei que algum dia eu sentiria tamanho prazer.

​Esta é uma obra de ficção baseada na livre criação artística e sem compromisso com a realidade.

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